No último sábado os alunos do pré vestibular social em Corte Oito, Duque de Caxias, tiveram mais uma aula do curso de Alfabetização Política, ministrada dentro do conteúdo de Cultura e Cidadania do pré. Neste encontro, o assunto abordado foram os sistemas de votação Majoritária e Proporcional, onde todos puderam entender como esses sistemas funcionam, quem são os agentes eleitos por eles e tiveram contato como noções importantes da política como o entendimento de que as cadeiras disponíveis no Executivo e no Legislativo pertencem aos partidos e não aos políticos, como, usualmente costumamos interpretar.
Outra dúvida recorrente, que foi esclarecida no evento, é a questão sobre a situação eleitoral em que um candidato a cargo do Legislativo que se elege por sistema proporcional ocupe uma cadeira ainda que receba menos votos que um concorrente ao mesmo cargo. Ao contrário do que naturalmente interpretamos, não há nisso qualquer "injustiça", mas, sim a observância da lei e do sistema eleitoral que, como mencionamos acima, determina que as cadeiras pertencem aos políticos e não a candidatos.
Daqui a duas semana rola um novo encontro e a galera do pré vestibular certamente chegará às urnas em outubro próximo sabendo exatamente o que fazer, em condições melhores de fazer suas escolhas política e, mais importante, sabendo exatamente como acompanhar os candidatos em quem votar e que atitudes poderá tomar para fazer valer seus direitos de cidadão.
É o Alfabetização Política levando ao cidadão o aquilo que a qualquer ser humano é mais valioso: o conhecimento.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
quinta-feira, 8 de julho de 2010
A VOZ DA JUVENTUDE
À partir da próxima semana nosso blog vai abrir espaço para a juventude duquecaxiense e divulgará diariamente as ideias que a galera jovem da nossa cidade tem sobre assuntos que eles mesmos julgam relevantes.
Começa na segunda feira galera!!!!
Começa na segunda feira galera!!!!
sábado, 3 de julho de 2010
SAMBA DO CRIOULO DOIDO
Matéria publicada no site www.oglobo.com.br deste sábado mostrou o quanto o cenário político atual tem arrancado os parafusos até das cabeças que vivem de pensar - e de contabilizar - as eleições brasileiras.
De acordo com o texto divulgado há uma diferença significativa entre os dados levantados por dois dos maiores institutos de pesquisas brasileiros. Ao analisarem as projeções de votos para presidente da república na região Sul do país o DataFolha anunciou que o candidato do PSDB José Serra aumentou seu percentual de 38%, em maio, para 50% em junho/julho, . É, mas o IBOPE não "concorda" com os números divulgados pelo concorrente. Segundo o IBOPE os levantamentos mostram uma liderança menos folgada do tucano que alcança 42% da preferência do eleitorado, contra 34% da ex ministra chefe da Casa Civil do governo Lula; e aponta queda e não crescimento do tucano no mesmo período.
Quando mostram os números referentes à região sudeste a discrepância é ainda maior. O Datafolha registra um crescimento das intenções de voto em Serra que, desse jeito, pularia para 43%, abrindo dez pontos percentuais de vantagem sobre Dilma, que chega "apenas" a 33%. Todavia, o IBOPE diz que na verdade há um empate técnico, com Dilma alcançando 37% contra 36% de Serra.
A região Nordeste é o calcanhar de Aquiles da campanha tucana. Lá, onde o presidente tem seu maior índice de aprovação 87% de avaliação ótimo e bom de seu mandato, sua preferida dá um banho abrindo até 17 pontos de dianteira, 47% contra 30%. E o pior é que no período mensurado desde a última avaliação em maio, Dilma cresceu 3% e Serra perdeu 3%. Outra informação preocupante para o comando de campanha do PSDB é que a região também apresenta o maior número de indecisos e grande parte do eleitorado ainda não reconhece Dilma Rousseff como a "herdeira" do presidente Lula. Se o nível de transferência de votos se mantiver a tendência é um aumento significativo da diferença em favor da petista. Pelo menos nessa região os institutos conseguiram se entender e tiveram números muito próximos em suas projeções.
Nas regiões Norte e Centro Oeste a situação é bastante equilibrada e considerando os percentuais de margem de erro há praticamente um empate técnico entre ambos.
Bem, se nem os institutos de pesquisa, com toda sua experiência e rodagem no trato com a política nacional tem conseguido se entender, imaginem como é que não fica a cabeça do pobre eleitor. É ou não é um legítimo samba do crioulo doido?
De acordo com o texto divulgado há uma diferença significativa entre os dados levantados por dois dos maiores institutos de pesquisas brasileiros. Ao analisarem as projeções de votos para presidente da república na região Sul do país o DataFolha anunciou que o candidato do PSDB José Serra aumentou seu percentual de 38%, em maio, para 50% em junho/julho, . É, mas o IBOPE não "concorda" com os números divulgados pelo concorrente. Segundo o IBOPE os levantamentos mostram uma liderança menos folgada do tucano que alcança 42% da preferência do eleitorado, contra 34% da ex ministra chefe da Casa Civil do governo Lula; e aponta queda e não crescimento do tucano no mesmo período.
Quando mostram os números referentes à região sudeste a discrepância é ainda maior. O Datafolha registra um crescimento das intenções de voto em Serra que, desse jeito, pularia para 43%, abrindo dez pontos percentuais de vantagem sobre Dilma, que chega "apenas" a 33%. Todavia, o IBOPE diz que na verdade há um empate técnico, com Dilma alcançando 37% contra 36% de Serra.
A região Nordeste é o calcanhar de Aquiles da campanha tucana. Lá, onde o presidente tem seu maior índice de aprovação 87% de avaliação ótimo e bom de seu mandato, sua preferida dá um banho abrindo até 17 pontos de dianteira, 47% contra 30%. E o pior é que no período mensurado desde a última avaliação em maio, Dilma cresceu 3% e Serra perdeu 3%. Outra informação preocupante para o comando de campanha do PSDB é que a região também apresenta o maior número de indecisos e grande parte do eleitorado ainda não reconhece Dilma Rousseff como a "herdeira" do presidente Lula. Se o nível de transferência de votos se mantiver a tendência é um aumento significativo da diferença em favor da petista. Pelo menos nessa região os institutos conseguiram se entender e tiveram números muito próximos em suas projeções.
Nas regiões Norte e Centro Oeste a situação é bastante equilibrada e considerando os percentuais de margem de erro há praticamente um empate técnico entre ambos.
Bem, se nem os institutos de pesquisa, com toda sua experiência e rodagem no trato com a política nacional tem conseguido se entender, imaginem como é que não fica a cabeça do pobre eleitor. É ou não é um legítimo samba do crioulo doido?
SHOW DOS MILHÕES
Aquele que souber a resposta...
Ano eleitoral... aquele negócio; começam a aparecer obras por todos os lados. Em Duque de Caxias essa relação carrega uma outra incógnita. Quantos custam as obras que estão sendo realizadas na cidade? O caríssimo leitor ou a caríssima leitora saberia responder?
A nova onda da cidade são as tais "calçadas da cidadania". Antes um hiato para esclarecimento, não tenho nada contra a troca de calçadas, mesmo porque as nossas eram realmente ridículas, velhas e perigosas (cheias de ondulações, buracos, etc.). Entretanto, não chega a ser irônica que a denominação do novo calçamento faça clara referência a cidadania quando os pés que as pisam conduzem os olhos e as mentes - e, é claro, as vozes - que não recebem qualquer informação sobre a quantidade de reais está sendo despejada nessa nova febre duquecaxiense (a propósito, as calçadas são feias pra caramba!). Alguém precisa avisar ao governo da cidade que transparência é mais sinônimo de cidadania do que calçada. Já pensou, caro amigo leitor, cara amiga leitora, se essa onda pega.
Mal comparando, me lembra uma passagem da história Machadiana em que Bentinho declara que ele publicava com seu silêncio o que Capitu escondia com suas palavras; e depois de tudo o primeiro ainda ruminou até o final da vida a desconfiança da traição da segunda. É nosso governo machadiano oferecendo com tijolinhos sob pés o que nega com falta de transparência: cidadania.
Ano eleitoral... aquele negócio; começam a aparecer obras por todos os lados. Em Duque de Caxias essa relação carrega uma outra incógnita. Quantos custam as obras que estão sendo realizadas na cidade? O caríssimo leitor ou a caríssima leitora saberia responder?
A nova onda da cidade são as tais "calçadas da cidadania". Antes um hiato para esclarecimento, não tenho nada contra a troca de calçadas, mesmo porque as nossas eram realmente ridículas, velhas e perigosas (cheias de ondulações, buracos, etc.). Entretanto, não chega a ser irônica que a denominação do novo calçamento faça clara referência a cidadania quando os pés que as pisam conduzem os olhos e as mentes - e, é claro, as vozes - que não recebem qualquer informação sobre a quantidade de reais está sendo despejada nessa nova febre duquecaxiense (a propósito, as calçadas são feias pra caramba!). Alguém precisa avisar ao governo da cidade que transparência é mais sinônimo de cidadania do que calçada. Já pensou, caro amigo leitor, cara amiga leitora, se essa onda pega.
Mal comparando, me lembra uma passagem da história Machadiana em que Bentinho declara que ele publicava com seu silêncio o que Capitu escondia com suas palavras; e depois de tudo o primeiro ainda ruminou até o final da vida a desconfiança da traição da segunda. É nosso governo machadiano oferecendo com tijolinhos sob pés o que nega com falta de transparência: cidadania.
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